quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Não é história de pescador

O pescador Jarmeson Lumardi, 42 anos, mostra orgulhoso a Carpa de aproximadamente 60 quilos e um metro e 26 centímetros de comprimento que pescou nesta quinta-feira (29) na represa Várzea das Flores, em Contagem

Gabi Santos - Repórter - 29/10/2009 17:44

peixe
Pescador quer exibir o peixe para que ninguém diga que ele estava contando uma história de pescador



LUIZ COSTA




As surpresas continuam acontecendo nas águas das lagoas da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O comerciante e pescador Jarmeson Lunardi, 42 anos, casado, conhecido no Bairro Solar do Madeira, em Contagem, como "Alemão", não acreditou no que viu, quando, às 7h30 de quinta-feira (29) ele, que estava de pé na parte rasa da represa Várzea das Flores, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, viu passar a menos de um metro nada mais nada menos que uma carpa com mais de um metro de comprimento. Ele estava pescando traíras e carpas e jogou a vara de pescar para a margem para agarrar o grande peixe. Ao conseguir arrastá-lo para fora da água o pescador constatou que o peixe tinha um metro e 26 centímetros de comprimento e pesava mais de 60 quilos.



Este foi récorde dos últimos anos na Lagoa Várzea das Flores, lugar onde os pescadores estão acostumados com as notícias de grandes peixes saindo das águas para as mãos dos homens e adolescentes que costumam passar dias inteiros na beirada da lagoa em busca do peixe para o almoço, para a janta e para vender.



O último grande peixe apanhado na área do do Bairro Solar do Madeira, há pouco menos de quatro anos, pesava cerca de 80 quilos e tinha mais de 1,30 metros de altura. Antes e depois dessa pescaria récorde, outras carpas com 20, 30, 40 metros foram pescadas na região e a captura de um peixe desse tamanho já não constitui notícia que provoque curiosidade. "Eu levei um susto quando vi aquele peixe passando perto de mim, na lagoa", disse o pescador Jarmeson Lunardi, que possui um estabelecimento na margem da lagoa onde o peixe é um dos pratos mais consumidos. "Eu estava pescando, de pé na lagoa, quando vi um vulto passando muito perto de mim. Prestei atenção e vi que era um peixe, uma carpa, com um tamanho que a gente não vê facilmente por aqui. E o pior é ele não correu de mim, na água, como seria normal e pude apanhá-lo e arrastá-lo com os braços. Depois que levei o peixe para fora da água é que vi porque ele não tinha escapado: ele estava com uma parte do corpo cortado e deve ter sido atingido pelo casco de algum barco ou até um jet-ski. Ele estava muito mole e não conseguiu fugir quando avancei na direção dele".



Quando a notícia sobre a carpa com mais de 60 quilos começou a correr a região, muitas pessoas correram até o Bairro Solar do Madeira para ver o "bichão" que morreu depois de ser retirado da lagoa. O tamanho do peixe chamava a atenção de homens, mulheres e crianças e a curiosidade de todos era saber quantas pessoas poderiam ser alimentadas pela carpa. Ao que o pescador Jarmeson respondeu afirmando que o grande peixe não seria devorado: "primeiro porque peixe grande assim não dá para comer porque ele tem muita gordura. E segundo porque eu vou tentar mandar embalsamar esse peixe para colocá-lo no meu restaurante, para que todo mundo possa vê-lo".



A preocupação do pescador é de exibir o peixe para que ninguém possa dizer que ele estava contando uma história de pescador, quando tirou da lagoa uma carpa com mais de 60 quilos.



Esta é a segunda vez que um pescador amador tira das águas de uma lagoa da Região Metropolitana de Belo Horizonte um grande peixe. No começo deste mês o pescador José Natalício Filho, 41 anos, casado, conseguiu a façanha de pescar, com um anzol comum, uma carpa com mais de 15 quilos na Lagoa da Pampulha, no Bairro São Luiz, nas proximidades do Mineirinho. As duas lagoas, Pampulha e Várzea das Flores, têm suas águas poluídas mas, segundo pescadores possuem grandes peixes que podem ser encontrados facilmente nas águas mais profundas.



No caso desta quinta-feira (29), em Contagem, pescadores que foram ver a carpa com mais de 60 quilos afirmaram que acreditam que existam carpas com até 90 ou mais quilos na Várzea das Flores, apesar de ninguém nunca ter visto ou pescado algum peixe tão grande assim. Mas, de acordo com Jarmeson Lunardi, "essa lagoa, Várzea das Flores, tem muitos peixes grandes e não será surpresa se alguém conseguir pescar algum tão grande assim".

Fonte: http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/n-o-e-historia-de-pescador-1.30630

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Menino vai Rezar em Aparecida para que os pais parem de brigar...

Pedi paz para o meu pai e para minha mãe', diz devoto de 11 anos...




Jefferson saiu de casa, no interior de SP, e avisou à mãe que iria até a rodoviária se despedir de amigos. Na verdade, ele se escondeu embaixo de um ônibus e viajou até Aparecida do Norte.
Diante da imagem da padroeira do Brasil passam, por ano, quase dez milhões de fiéis. São romeiros que chegam à Aparecida do Norte com o combustível da fé. Mas dificilmente alguém como Jeferson, de 11 anos.

Na sexta-feira ele saiu de casa, em Sales, no interior de São Paulo. Disse à mãe que iria até a rodoviária se despedir de amigos. Não voltou mais, e a mãe, aflita, recorreu à fé em Nossa Senhora.

O que ela não sabia era que o filho tinha viajado. "Eu tinha que pagar uma promessa para o meu pai e para minha mãe parar de brigar”, conta o menino.

A promessa foi paga de uma maneira muito arriscada. Pouco antes de o ônibus sair, o menino de 11 anos entrou embaixo do veículo. Procurou espaço para viajar em um lugar que é só para o motor. Encontrou: sobre os pneus, ao lado do tanque de combustível.

Foi em um espaço apertado e perigoso, em meio a motores, ferros e pneus que ele ficou por nove horas seguidas. Só foi descoberto quando o ônibus estacionou no hotel.

De Sales à Aparecida, são cerca de 600 quilômetros. Uma viagem com grande risco de morte. O motorista ainda custa a acreditar que carregou um passageiro num lugar tão perigoso.

“Foi um milagre na vida dele e na minha também. Se ele cai ali, tinha morrido. Outro carro tinha passado por cima e ninguém nem ia saber”.

Depois do susto, o menino, que não sofreu ferimento algum, participou da missa.

“Pedi paz para o meu pai e para minha mãe, que Deus abençõe eles. Falei desculpa para ela”.

Ainda hoje à noite, Jeferson embarca de volta para Sales. Vai voltar no mesmo ônibus. Só que em um lugar especial.

Apesar das brigas em casa e do sofrimento, vejam a pureza, a fé e a inocência do ato deste menino...

Condenado à morte resiste a 18 injeções letais

Ele é acusado de estuprar e matar uma adolescente depois de um jogo de futebol americano.




Uma partida de futebol americano que jamais será esquecida. Era 18 de setembro de 1984: um jogo do time da escola Shaw, na cidade americana de Cleveland. Naquele dia, as arquibancadas estavam lotadas. Depois da partida, três adolescentes que assistiam ao jogo caminhavam juntas para casa quando foram abordadas por um homem. Uma delas foi colocada à força dentro do carro, estuprada e assassinada com sete facadas no pescoço.

Após 25 anos, em 15 de setembro, o prisioneiro de olhar distante acordou pensando que seria o último dia de sua vida. Na véspera, uma carta avisou que seu pedido de clemência tinha sido negado pelo governador do estado de Ohio. E Romell Broom foi trazido para a câmara de execução.

O relatório obtido pelo Fantástico registra tudo o que ele fez nos momentos que supostamente antecederiam a execução. Almoçou frango com batatas. Viu televisão. Recusou a visita de um religioso. Pediu para ligar para os advogados, perguntou sobre a possibilidade de novos recursos. Mas perdeu a esperança. Pouco antes das 14h, o prisioneiro deu 17 passos até a sala de execução e se deitou na cama.

As principais armas da acusação contra Romell Broom foram os depoimentos das duas testemunhas que estavam com a adolescente estuprada e morta em 1984. Naquela época não existia teste de DNA e a defesa questiona até hoje a validade do processo.

Broom se declara inocente. Naquele que seria seu último telefonema, ele disse a um irmão que já estava cansado depois de tantos anos na cadeia e que o melhor que poderia acontecer em sua vida é que ela acabasse o mais rapidamente possível. Mas o inesperado aconteceu.

Às 14h01, os funcionários da penitenciária fazem a primeira tentativa de injetar o coquetel da morte. Ao ver a dificuldade dos funcionários para encontrar uma veia, o prisioneiro ajuda, oferece o outro braço. Mas depois de várias tentativas, às 14h30, os funcionários param.

O prisioneiro sua frio, pede um copo d'água. O relatório registra a indecisão dos funcionários ao tentar injetar a agulha também nas pernas. E novamente no braço. O prisioneiro se desespera. Pelo vidro, as testemunhas percebem que algo está errado.

São feitas novas tentativas, ao todo 18 perfurações, e os funcionários já não sabem como injetar o coquetel da morte. Às 16h24, chega a notícia: o governador mandou adiar a execução.

Na cidade onde aconteceu o crime, a população se divide entre aqueles que exigem rigor e pressa no cumprimento da pena de morte e os que acreditam que uma nova tentativa de execução seria punição abusiva e cruel, mesmo se tratando de um homem acusado de estupro e assassinato.

É uma questão intrigante, que esbarra na Constituição dos Estados Unidos. Recentemente, por sete votos a dois, a Suprema Corte dos Estados Unidos concluiu que a injeção letal é uma forma humana de se matar um criminoso.

Na entrevista ao Fantástico, a advogada de defesa disse que o que aconteceu na câmara de execução foi tortura: "Entendo que houve uma violação da Constituição. A pena de morte deve ser executada de forma rápida e indolor. Claramente não foi isso o que aconteceu. A execução acabou se transformando em uma sessão de tortura", disse Adele Shank.

Foi a segunda vez na história recente dos Estados Unidos que um condenado escapou da pena de morte. Em 1946, um assassino de 17 anos resistiu a um choque de 2,5 mil volts na cadeira elétrica. E só foi morto um ano depois.

A repercussão do caso Broom levou o estado de Ohio a adiar duas execuções marcadas para este ano. No fim de novembro, o problema vai para Suprema Corte dos Estados Unidos.

Especialistas dizem que se o estado foi incompetente na tentativa de executar uma pena de morte, não é culpa do condenado. Por enquanto ninguém sabe o que fazer com o homem que resistiu à pena de morte.

Julie Walburn, a porta-voz do sistema penitenciário, disse que estão sendo analisadas formas alternativas de se injetar o coquetel e não descartou nenhuma possibilidade: "Todas as opções estão sobre a mesa", disse.

Enquanto isso, com o mandado de execução expirado, o homem acusado de estuprar e matar uma adolescente depois de um jogo de futebol americano pode ter a pena modificada e enfrentar a prisão perpétua. Talvez volte à câmara de execução. Mas se os advogados conseguirem uma grande jogada, pode ser até libertado.

Conheça a mulher que amamentou uma criança desconhecida

“Quando eu tinha sete anos de idade. Meu irmão morreu dentro do barraco quando era bebezinho. Por isso que eu não gosto de ver essas cenas”, conta Janaína.

Janaína é doméstica, tem 22 anos. Flordeliz, ex-professora, 48. Da mulher, com um carrinho de bebê numa estação de trem, nem o nome se sabe. O que elas têm em comum? O tal do instinto materno. É por isso que elas, com suas histórias emocionantes e exemplares abrem o Fantástico de hoje.

“O maior momento de carinho entre mãe e filho é a amamentação”

“É um momento especial”.

Esse ato tão particular entre mãe e filho, o de amamentar, ganhou uma nova dimensão domingo passado, dia 11 de outubro. Um incêndio destruía uma favela no Jaguaré, Zona Oeste de São Paulo.

No meio da correria, alguém se lembrou das pessoas mais indefesas. No meio da confusão, Janaina parou para amamentar Beatriz. Uma criança que ela nem conhecia.

“Não, eu não conheço. Dá dó de ver criança chorando com fome. Eu já passei por isso”, disse.

A pequena Beatriz, de seis meses, é filha de Erica: “Quando a gente avistou o fogo, todo mundo ficou desesperado. As pessoas do prédio ligaram as mangueiras para molhar os barracos para ver se não chegava até onde a gente morava, mas não teve jeito. Quando eu dei a volta o fogo já estava do lado da minha casa”.

Janaína, a mulher que deu de mamar, tem 22 anos. Nem morava na favela. Vive em um conjunto habitacional logo ao lado: “Na hora que eu saí, a minha vizinha falou Janaína, tem alguma favela pegando fogo. Avisei as outras pessoas daqui e falei vamos para lá, vamos ajudar, vamos tentar apagar o fogo”.

Começava, assim, uma história de carinho no meio da tragédia. Janaína correu para favela. Agora, uma semana depois, em meio às cinzas, ela conta: teve que enfrentar o trauma de um outro incêndio, que viveu quando era criança.

“Quando eu tinha sete anos de idade. Meu irmão morreu dentro do barraco quando era bebezinho. Por isso que eu não gosto de ver essas cenas”, conta Janaína.

Enquanto os barracos queimavam, Janaína procurou primeiro os amigos que moravam aqui: “Eu só sosseguei depois que eu achei eles. Foi na hora que apareceu a bebê que estava com fome”.

“Eu deixei Beatriz com minha irmã. Mais o pai dela, falei segura ela que eu vou ver as meninas. Daí apareceu uma mulher pra dar mamar por ela, não sei quem é. Nunca tinha visto”.

“Ela ficava assim na tia dela, puxa pra tentar mamar, como se a tia dela tem leite”.

Foi então que Janaína, que tem quatro filhos e está grávida, se ofereceu: “Ela ficou chorando e aquilo começou a me apertar, eu olhava, disfarçava, eu falei você quer que eu de mamar para ela, eu tenho leite. Eu amamento, mas ela ficou meio assim, eu falei ‘não, me dá que eu amamento. Ela só parou de chorar quando eu coloquei o peito na boca dela”.

“Achei que ela foi uma segunda mãe, né? Para pegar assim os filhos dos outros e amamentar. Muito lindo, eu até quero ver ela para agradecer”.

O Fantástico acompanhou o reencontro. Quando viu Beatriz, Janaína sorriu.

“Consegui encontrar a pequena”

“Eu queria agradecer, dizer muito obrigado. Por você ter esse ato de amor que você é mãe e eu também sou. A Beatriz quer agradecer né, Bia? Muito obrigado né? Se precisar de alguma coisa, pode contar comigo”

Naquele dia, enquanto tudo isso aqui pegava fogo e os moradores estavam ocupados, tentando salvar alguma coisa, havia outros bebes esperando pelos pais. A pequena Beatriz foi a primeira, mas não a única criança, a ser amamentada pela Janaína.

“Dei de mamar a, acho, cinco ou seis crianças. Não estou muito bem lembrada, também não sei onde mora. Nem conheço. Que ainda por conta quando cheguei em casa ele queria mamar e já não tinha mais leite, tive que fazer um leite ralado como se fosse mais água do que leite, porque só tinha um pouco. Ele nem quis”, lembra Janaína.

Janaína, que é empregada doméstica e havia combinado de trabalhar no domingo à noite, faltou. E foi demitida: “Ela falou ‘arrumei outra pessoa, não precisa, e eu vou viajar’”.

Mesmo assim, Janaína não se arrepende: “Foi gostoso pegar ela no colo, fora as outras crianças que eu peguei para dar de mamar naquele dia. Me senti a pessoa mais importante do mundo, em poucos momentos que eu fiquei com eles”.

Flor de Lis - Uma mulher Fantástica



Um exemplo de vida...

Menino de dois anos é comparado a Einstein em teste de QI

Quem vê o menino brincando no jardim pode até não enxergar nada de anormal. Só que ele é um daqueles casos em que as aparências enganam




Loirinho, olhos azuis, 2 anos e meio de idade, o xodó do papai e da mamãe - corujas assumidos que desde cedo enxergaram qualidades ''excepcionais'' no menino. Aos 4 meses, os pais acharam que Oscar já ria das partes engraçadas das historinhas que ouvia. Com um ano e meio, Oscar teria declamado o alfabeto inteiro. Segundo a mãe, nessa época ele já dominava um vocabulário de 600 palavras - cerca de 30 vezes mais do que o normal.

Quando tinha apenas um ano e oito meses de idade, Oscar acordou durante a madrugada e chamou pelos pais. Eles pensaram que o filho estava com fome. Mas o que ele queria era conversar sobre o Império Romano. Foi aí que os pais perceberam que tinham um filho pra lá de especial.

A mãe, que é formada em ciências médicas, e o pai que estudou ciências da computação, contam que foi uma surpresa atrás da outra. Antes dos 2 anos, Oscar já explicava, detalhadamente, como nascem os pinguins e como é formado o sistema solar. Também sabia de cor os nomes de dezenas de pássaros britânicos.

“Ele fala sobre tudo e fala muito rápido”, confirma o pai, sem esconder o orgulho que sente do filho.

Quem vê o menino brincando no jardim pode até não enxergar nada de anormal. Só que ele é um daqueles casos em que as aparências enganam. Pelo menos é o que atestou o Mensa, o conceituado instituto internacional de avaliação mental. Em um teste de QI (que avalia o nível de inteligência), Oscar fez 160 pontos, a mesma pontuação de gênios como Albert Einstein, por exemplo.

“O QI médio da população é sempre 100. Existe uma banda de variação entre 85 e 115. Então, a grande maioria dos indivíduos de uma população vai ficar entre 85 e 115. Acima desse valor já é considerado um QI que tende a ser alto”.

O teste aplicado em Oscar é especial para crianças da idade dele. Perguntas e respostas simples e provas de raciocínio. O que surpreendeu os pesquisadores do Instituto Mensa não foi só a agilidade do menino, mas seu poder de organizar as idéias e até formar opinião própria.

No jardim, eu pergunto o que ele espera ganhar no Natal. Oscar diz que só não quer uma árvore enfeitada porque é contra o corte de árvores... Mas, então o que quer ganhar do Papai-noel?

“Quero amigos, outras crianças com quem eu possa brincar e falar”, conta.

A mãe de Oscar explica: “o menino se sente deslocado entre os amiguinhos da mesma idade. Outro dia, ele comentou na escolinha que não gostou do final do filme 'A bela e a fera’ porque a fera virou um ser humano. Ele preferia a fera como fera. Deu pena. Oscar se sentiu ignorado”.

“Uma das dificuldades que a criança de QI alto pode encontrar é de integração com seus pares da mesma faixa etária, já que os seus interesses podem não ser compatíveis com o dessas crianças da mesma faixa etária. Não só isso, mas sua capacidade de compreensão de determinadas cenas, de determinados acontecimentos pode ir além das outras crianças, o que pode causar inclusive desavenças”.

É por isso que os pais estão preocupados. Eles sabem que têm nas mãos uma missão delicada. Criar Oscar como ele é, ou seja, um menino especial. Garantir que ele tire o máximo proveito da inteligência que tem e que seja feliz, na infância e também quando se tornar um adulto.

Fonte: Fantástico - TV Globo

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Os segredos da próxima geração de vídeo games

O Jornal da Globo foi ao Japão ver o que tem de mais moderno no mundo bilionário e globalizado dos videogames. Videogame é coisa seríssima.

http://g1.globo.com/jornaldaglobo/0,,MUL1326667-16021,00.html

O correspondente Roberto Kovalick testou jogos que ainda não foram lançados e até o famoso projeto de um videogame sem controles.

Parece cinema, mas é videogame. Parece real, mas tudo foi criado em computadores. No Tokyo Game Show, os japoneses conheceram jogos que vão chegar às lojas no Natal ou só no ano que vem.

Se você ainda acha que isso é brincadeira de criança é bom rever seus conceitos. A indústria dos jogos eletrônicos já fatura mais do que a do cinema e, no ano passado, um jogo de videogame arrecadou mais do que qualquer produto de entretenimento no dia de lançamento.

Na guerra pelos aficionados, a Sony apresentou sua arma: a nova versão do portátil PSP. Mais caro que o antigo e com poucas inovações, além conexão via bluetooth, o que dá para destacar é o tamanho. "Esse aqui, como ele é pequeno, ele é mais leve e como é mais leve cabe até no bolso".

Mas a grande aposta da indústria não são videogames grande ou pequenos. A revolução está na forma de jogar.

Uma empresa diz ter inventado um jogo comandado apenas pelo poder do pensamento. "É simples, eu me concentro. Nesse caso eu estou me concentrando em mover a bola. Pensa uma coisa: mover a bola".

Parece fácil, mas não é. O repórter bem que se esforçou, mas o resultado não foi muito animador. Não deu certo. Só conseguiu girar a bolinha um pouquinho.

A aplicação comercial dessa experiência maluca chega ao mercado japonês neste mês. São as aventuras do 'Neuro Boy'. O enredo é um tanto contraditório: o jogador relaxa e o bonequinho sai quebrando tudo.

O jogo é baseado em três sensores que ficam presos a cabeça. Eles captam os impulsos elétricos gerados pelo cérebro. "Nos primeiros quatro segundos a máquina detecta o estado normal do seu cérebro. Depois disso vai perceber quando há mais ou menos atenção", explica o Diretor Administrativo da Neuro Sky, Kikuto Ito

Com a revolução dos equipamentos os jogos estão ficando mais acessíveis. Aqueles botões e controles complicados que levavam tempo para entender como funcionavam são coisas do passado.

No futuro bastará o corpo humano para controlar um jogo. E esse futuro já está atrás dessas paredes, por enquanto bem guardado. É o projeto 'Natal', que ainda não há previsão do quando vai ser lançado.

Os primeiros vídeos de divulgação da nova tecnologia surpreenderam os gamemaníacos. Parecia algo inacreditável, mas, acredite, é verdade e nós testamos o Tokyo Game Show.

Os comandos são intuitivos: as mãos se movimentam como se houvesse uma direção e o pé direito a frente dá a ordem para acelerar. Pé direito para trás, freia ou dá marcha ré. É fácil, mas alguns carros virtuais saíram amassados.

No estúdio fechado, tudo é diversão e sigilo. Não fomos autorizados a gravar o sensor de movimentos, o grande salto tecnológico desenvolvido pela Microsoft para o console 'Xbox'.

Até agora, o que se sabe é que o sensor infravermelho faz um mapa tridimensional do ambiente onde está o videogame. Ele reconhece o jogador e os objetos em volta. Tudo isso, com profundidade de campo, ou seja, se a pessoa se move para frente ou para trás, o processador do console percebe.

"Para muitas pessoas os controles são confusos, com muitos botões e alavancas. Sem o controle você pode jogar com os seus gestos, voz, de um jeito natural. Qualquer um poderá jogar, basta começar a se divertir, sem instruções", conta o Diretor Criativo da Microsoft, Kudo Tsumoda.

Na feira, a Microsoft apresentou dois jogos do projeto Natal. Mas o xodó dos apaixonados por jogos não foi a feira. 'Milo', o menino gerado por designers ingleses, continua sendo um grande mistério e o mais fantástico exemplo de onde o videogame pode chegar.

O personagem interage a comandos de voz e surpreende ao convidar para uma pescaria. A imagem do jogador aparece na tela, e as mãos são capazes de mexer na água.

Mais incrível do que isso, só imaginar que o projeto Natal é liderado por um brasileiro. Apaixonado pelo nordeste, o curitibano Alex Kipman, fez uma homenagem a capital potiguar ao dar nome ao trabalho e também aproveitou que Natal significa nascimento em latim. O nascimento de uma nova era no mundo dos games.

Exclusivo - Caldeirão Pirata - Single Ladies

Galera olha isso... muito engraçado..


2016 - As Olimpíadas serão aqui no Brasil e Viva o Rio !!!!!!!!!!!!!!











Este é o vídeo oficial da campanha do Rio de Janeiro para sediar as olimpíadas em 2016.
Em meio a tantos problemas uma alegria merecida a este povo sofrido, mas que apesar de tudo nunca perde o sorriso, a simpatia e a solidariedade além é claro da fé!!!